terça-feira, 25 de julho de 2017

Ainda sonhando com arena na Baixada, Santos descarta estádio na capital

ESPORTE AGUANOVENSE com Gazeta Esportiva
Do correspondente Vitor Anjos - Santos, SP

O Santos ainda mantém vivo o sonho de construir sua Arena na cidade. Mesmo após ver a Portuguesa Santista recusar uma possível parceria com o alvinegro, o presidente Modesto Roma Júnior descartou a possibilidade de construir um estádio em São Paulo e passou a contar com outras opções para a Baixada.

A principal delas é fazer uma outra parceria com um clube da região, desta vez o Jabaquara, que tem um estádio próprio em uma área localizada na zona noroeste de Santos, com cerca de 80 mil m². E ao contrário do que aconteceria com a Briosa, o Peixe não precisaria negociar com a Secretaria de Patrimônio da União para erguer sua nova ‘casa’.

Caso não consiga fechar um acordo com o Jabuca, a terceira opção dos santistas é a construção do estádio em um terreno localizado próximo à Rodovia Imigrantes, perto da Ponte Estaiada na Baixada Santista.

A ideia do alvinegro é construir uma Arena Multiuso para ter retorno com shows e centros de lojas. Na visão dos dirigentes santistas, um estádio deste tipo em São Paulo não atrairia investidores por conta da concorrência com o Allianz Parque, Arena Corinthians e outros locais espalhados pela cidade.

“A Portuguesa Santista foi um início. O que existe é essa área aqui do Portuários. Existe a possibilidade na área do Jabaquara. Existe a possibilidade na área perto da Ponte Estaiada, na interligação da Imigrantes. São três possibilidades na Baixada. É difícil viabilizar uma área na cidade de São Paulo. Não por falta de área, mas por falta de aplicabilidade da área. Uma arena não se sustenta sozinha. É assim no Allianz, Arena da Baixada, Arena do Grêmio… Existe a possibilidade de uma arena que possa receber outros eventos. A concorrência para outras áreas em São Paulo já existe. Os investidores não têm interesse em fazer outro grande investimento lá”, explicou Modesto.
Além disso, o Santos não pretende assumir o Pacaembu. Na visão dos santistas, o estádio não pode passar por grandes reformas, o que dificultaria o modelo de Arena Multiuso que o Peixe quer implantar.

“E por que não reforma o Pacaembu? Todos falam. Por que a Prefeitura não reformou nos últimos 40 anos? Por que usamos banheiros químicos ainda? Lanchonetes são iguais há 40 anos. Prefeitura gasta R$ 10 milhões por ano lá. Se disserem que posso construir estacionamento lá e utilizar, é outra história”, concluiu Modesto.

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