sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

MORRE AOS 67 ANOS DE IDADE EDÍLSON, UM DOS MAIORES JOGADORES DO FUTEBOL SOUSENSE

Faleceu nessa Quinta feira aos 67 anos de idade , José Edílson Flor (Edílson) um dos maiores atacantes do futebol sousense.


Edílson foi o maior jogador da história do futebol de Sousa. Não o acompanhei em seu auge na Sociedade Esportiva Sousa, época em que, propagam de forma unânime, infernizava os zagueiros adversários com os seus dribles desconcertantes, batidas de faltas indefensáveis, grande visão de jogo e senhor das áreas dos campos nordestinos, especialmente dos estados da Paraíba, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Conquistando o Matutão de 1971 no Centenário de Pau dos Ferros.

Em pé: Toinho de sula, varela, salvino, aldemir, manoel, Deassis.
Agachados: derval, edilson, bobô, butiginha, chiquinho.

Nesta data (09/01), no ano de 1972, o CCP sagrou-se campeão, invicto, do Campeonato Interiorano denominado “MATUTÃO”, ao vencer, pelo placar de 2 X 1, no Estádio Juvenal Lamartine, em Natal, o escrete do município de Macaíba.

Também brilharam ao seu lado, atletas fascinantes como Botijinha, Pelim, Nego Di, Douglas, Chico de Dalva, Nenen Mago, Nelimar, Lusiné, Lusimar, Robson, Jaime e tantos outros craques do futebol sousense, a exemplo de Zamba que esteve jogando na França entre os anos de 71/72. Por onde passou Edílson destacou-se. Pelo Atlético Clube de Sousa – Campeonato Paraibano de Futebol – foi artilheiro em 1975 com 13 gols, e em 1976, com 16. Foi notável em outras equipes do futebol nordestino, notadamente no futebol piauiense. Por várias vezes Edílson foi convidado a jogar em equipes de futebol do sul do País. Recusou todos os convites formulados, afirmam que até do Botafogo, pois Madureira e São Cristóvão insistiram em levá-lo para o Rio. No Atlético assistir o mesmo jogar. Era sim, fenomenal.


O Atlético Clube de Sousa foi o primeiro time da “cidade sorriso” a participar oficialmente de Campeonatos Paraibanos de Futebol. Não trouxe títulos nos dois torneios, mas como já referendado, Edílson foi o artilheiro de ambos. Todavia, o Sousa Esporte Clube deu a cidade os “canecos” de 1994 e 2009.



Depois de Edílson, e dos nomes citados, surgiu no futebol de Sousa uma série de craques –já desativada - que se destacou na Sociedade Esportiva Sousa e no Sousa Esporte Clube, a exemplo de Galeguinho, Wellington, Juninho, Inha e Roberto Michelle, este artilheiro do Campeonato Paraibano de Futebol pelo Sousa no ano de 1995 com 26 gols. Sem falar na geração que ainda está jogando pelo Sousa e que o nosso estimado presidente Aldeone Abrantes conhece muito bem e está dando todo o apoio com o fito de revelá-la para outros patamares do futebol.


Edilson chegou ao futebol piauiense na década vindo da Paraíba, onde já tinha um certo destaque. Mas foi no Piauí que fez sucesso no futebol conquistando títulos, jogando nos principais clubes e sendo artilheiro em algumas temporadas.
Fez uma dupla de ataque lendária com Sima, considerado o maior jogador da história do Piauí. Edilson também disputou várias edições do Campeonato Brasileiro da Série A defendendo os times piauienses.
EDILSON ERA PAI DE INHA
Outro fato curioso é que Edilson era pai de Inha, atacante que jogou em vários times do Nordeste, com destaque pela sua passagem no CRB-AL nos anos 1990.
Após encerrar sua carreira, Edilson voltou para a Paraíba 

HOMENAGEM DOS DESPORTISTAS DA CIDADE SORRISO.

"Meus SENTIMENTOS a toda família de Edílson e que DEUS lhe dê o lugar que merece. Assisti incontáveis jogos da Sociedade e do Atlético de Sousa. Sou do tempo que a entrada eram duas garrafas de pitú ou 3 litros e Edílson era meu ídolo de verdade, de carne e osso pois eu esperava no portão grande do Marizão, a caminhonete de Sinval Gonçalves chegar com o time na carroceria, quase arrastando no chão, pois vinha todo o time na carroceria e Sinval Gonçalves dirigindo. O time descia da caminhonete e ia a pé, no meio dos torcedores até entrar pelo portão do alambrado e eu ali do lado de Edilson, feliz da vida porque estava ao lado do meu ídolo maior. Naquele tempo não tinha a mídia que tem hoje e somente ouvíamos falar dos craques do sul, pelo rádio ou esperar a expresso de luxo, que vinha de Fortaleza e passava em Sousa de madrugada nas terças-feiras, trazendo a revista placar pra banca de Paloca. Eu tinha quase toda a coleção da revista Placar e era nela que eu via os lances dos jogos do domingo, através de fotos e reportagens. E na revista Placar separei vários recortes e alusões a Edilson, falando de seu potencial e suas qualidades. Guardei também muitos recortes do Jornal O NORTE com matérias que se relacionavam ao futebol de Edílson. Quando terminava os jogos, Edilson muitas vezes vinha a pé para casa, ainda uniformizado, com as chuteiras nas mão, conversando com amigos e torcedores e eu de lado,sempre observando, admirado, na Inocência de meus 10 anos. Nunca esqueci o que ouvi de um jogador do Asa de Arapiraca,quando jogou em Sousa: É muito difícil marcar o Edílson porque ele é um atacante que dribla para a frente, em direção ao gol! Ficam eternas saudades do meu eterno ídolo, EDÍLSON"!
Via Edielton Tur 👏


FONTE: NATHANZINHO

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